Embora possa ocorrer ocasionalmente, quando se torna frequente, pode gerar impactos negativos na saúde física e mental, contribuindo para o ganho de peso e dificuldades no relacionamento com a alimentação.
Esse comportamento está associado a transtornos como o Transtorno de Compulsão Alimentar Periódica (TCAP) e, em alguns casos, bulimia nervosa.
Quantidade de comida: comer emocional pode envolver porções normais ou exageradas, mas não necessariamente grandes quantidades em pouco tempo; na compulsão, há exagero significativo.
Frequência e impacto: compulsão tende a ser mais recorrente e trazer prejuízos clínicos mais graves.
Tratamento da compulsão alimentar
O tratamento é multidisciplinar, envolvendo:
Psicoterapia: considerada a primeira linha de tratamento.
Acompanhamento nutricional: reeducação alimentar e estratégias para reduzir episódios de compulsão.
Medicação (quando necessário): uso de bupropiona, topiramato ou outros sob prescrição médica.
A avaliação psicológica especializada é essencial para diferenciar comportamentos ocasionais de um transtorno alimentar.
P: Compulsão alimentar é o mesmo que gula?
R: Não. A compulsão envolve perda de controle e sofrimento emocional, diferente do simples excesso voluntário.
P: Existe cura para compulsão alimentar?
R: Há tratamentos eficazes que controlam os episódios e melhoram a qualidade de vida.
P: Psicoterapia realmente ajuda?
R: Sim. É o tratamento de primeira linha, podendo ser combinada com acompanhamento nutricional e medicamentoso.
P: Comer emocional leva à obesidade?
R: Pode contribuir, especialmente quando frequente e associado a maus hábitos alimentares.